quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A cabeça do operário!


O que passa na cabeça do operário?
O preço do feijão na cabe no poema e muito menos na postagem. Também não gosto mais de Gullar, não pelo fato de seu Sarneyísmo, mas é que para mim Gullar dói, é mais ferro em brasa que simplesmente um Ferreira qualquer. Para mim Gullar é um poeta do meu passado e desse passado eu só quero Clarice.

Tenso, aqui faz calor! Todo sulista que vem pra cá ganhar uma nota e olhar - tocar e outras coisas - nossas meninas, reclama! Tchau! Ali na cabeça do operário o calor já foi controlado e transformado em dor contida; em um sentimento de ingratidão que eu não digo o porque.

O que eu penso quando estou me rachando no sol, é que esse sol me racha na praia do Cacau vez por outra e quase todo final de semana na piscina semi limpa da AABB. E ela está lá do lado, inimiga número um do calor, Loira, suada, cinzenta como canela de pedreiro!

Esse capacete, esse "Cabo Verde" é história de baiana, uma boa história de baiana, uma boa baiana contando história; e desgraçada me tirou pra escravo e hoje vivo de sol a sol.

A noite, as leis, mas, roubo a coisa pública, às vezes, e estudo ali mesmo na mesa que o governo me empresta, na minha baia. Pra ver se encontro com esse sol só na Praia do Cacau ou na AABB. Pra ver se um dia vai dar pra roubar uma coisa mais importante que mim mesmo.



0 comentários: