sexta-feira, 26 de março de 2010

Lúcio João Lúcio

João saiu de Imperatriz, amarelo, lhe dei um aperto de mão - o último - devia ter abraçado aqueles quase 100 kg; beliscado a barriga, um carinho qualquer de filho adotado; mas ficou só em um aperto de mão e um tchau na Dorgival Pinheiro - última vez meu velho, última vez.
Lúcio que me disse: "Cara na hora de colocar o velho na gaveta o caixão deu trabalho pra entrar, não sei se era ele que não queria ficar junto dos outros ou se os outros não queriam ele ali".
Nem sei se Lúcio acredita em Deus. Eu acredito no pai do Lúcio.

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Nascer eu não lembro como foi, mas morrer é um pouquinho todo dia; de manhã, de tarde e a noite; morrer, é a vida inteira que a gente fica nessa.

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Feliz aniversário meu irmão! Como diria Felipe, você é da família que a gente escolhe durante a vida!




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