sexta-feira, 29 de julho de 2011

O Kit-Gay e a Noruega


Lia agora as notícias sobre o atentado na Noruega e parei um pouco na declaração do Premier norueguês acerca das manifestações de apoio ao ato lamentável de  Anders Behring Breivik, assassino de quase uma centena de pessoas; o Primeiro Ministro diz que as declarações da extrema direita são aceitáveis e devem ser analisadas como parte da democracia aplicada no país. Ora, no momento de maior horror de uma nação, pessoas que concordam com os ideais extremistas de terroristas assassinos são aceitas e levadas em consideração.
No Brasil, quase sempre as ideias se confundem e quem se acha democrático nem pensa um pouco mais para analisar se é preconceituoso. Uma ideia é uma ideia. Um ato é um ato. Todos nós sabemos muito bem qual deve ser punido. Tudo bem que você não goste de preto, gay, ateu ou qualquer outra "minoria"; ok, se você não quer "esse tipo de gente" na sua casa. Até aí, você vive na ruína do seu preconceito, é sua escolha. Contudo, se você - como muitos amigos meus dizem quando vêem um homossexual na televisão - tem vontade de dar um "murro na cara" de pessoas que escolhem ser o que são, isso é muito errado. Aí você deixa de ser um reles preconceituoso, passa a ser um criminoso.
Criminalizar a homofobia, adotar kit-gay e outras coisas da mídia: até que ponto isso vai realmente impactar na sua vida ou na vida do seu filho? Alguém já viu um kit-gay vivo? Ele morde? Alguém parou para a analisar? Eu não tive acesso, não sei se pode ou não influenciar na vida sexual do meu filho ou mudar os paradigmas da minha família. Não é um viral da internet, um deputado que quer o retorno da ditadura nem o pastor da igreja, nem o governo, nem a Globo que vai mandar na minha opinião, quero ver primeiro, depois ver o replay, depois por outro ângulo e por último na câmera invertida, aí sim; alí tá dizendo para os infantes que dar o "boga" é normal, opa, pera lá! Sinto, aí não dá.
Ser democrático é, no calor do evento, pensar no macro. Ser preconceituoso não é necessariamente ser antidemocrático, mas é uma semente da intolerância. Todo mundo já sofreu preconceito, eu parei de discutir, não falo, fico na minha, mas ser ateu é difícil, quando era para ser só uma ideia. Não piso no calo de cristão nenhum, mas nem todos os cristãos me aceitam, muita gente não me quer por perto só por esse fato. Tudo bem até aí, mas já ouvi que sou capaz de tudo, uma pessoa sem limites e que não tem medo de nada, fora o fato de não respeitar ninguém. Tá.
Muita gente chora na Noruega porque um ricaço não gostava da sua vizinhança. Aí o lindo loiro dos olhos claros cita o Brasil como um país de preguiçosos, um exemplo a não ser seguido, uma Europa do futuro. Teimo em acreditar que esse cara começou não querendo um preto na calçada, achando que ser cristão era uma merda e que a riqueza da nação era minada por "esse povo".


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Paternidade

Nesse meio tempo que fiquei sem acessar minha conta no blogger aproveitei para fazer um filho. Talvez a paternidade seja uma ficha que ainda não caiu para mim, apesar de ser tão esperada, desejada. A hora certa é importante, a responsabilidade é muito grande para ser um imprevisto e estou feliz por ter sido tudo planejado, programado.
Agradeço a todos que me parabenizaram por isso! Em fevereiro tem festa, ou o "mijo", como falamos.
Ok! Vamos trabalhar que daqui a pouco tem mais boca para alimentar!

sexta-feira, 11 de março de 2011

BLOCO FALIDEU 2011 - ANO II

Nem é preciso falar que a festa foi um sucesso! De novo!


Muita, muita pinga!


Quem não pôde ir mandou o clone.


uhhumm!!!


Que galera é essa heim?

Mais nova foliã!

Galerinha fugindo do calor



Sinceros agradecimentos: Edinaldo Duarte, Bar do Aderson, da Nilsa e agora da Nethy; Pica-Pau Bebidas; Edvan Design e a todos os que acreditaram e não acreditaram no evento.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Lost for words

 
I was spending my time in the doldrums
I was caught in a cauldron of hate
I felt persecuted and paralysed
I thought that everything else would just wait

While you are wasting your time on your enemies
Engulfed in a fever of spite
Beyond your tunnel vision reality fades
Like shadows into the night

To martyr yourself to caution
Is not going to help at all
because ther'll be no safety in numbers
When the right one walks out of the door

Can you see your days blighted by darkness?
Is it true you beat your fists on the floor?
Stuck in a world of isolation
While the ivy grows over the door

So I open my door to my enemies
And I ask could we wipe the slate clean
But they tell me to please go fuck myself
You know you just can't win


* Postagens agora só depois do Carnaval!
Um abraço e boa folia para todos!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Odisséia na Repartição Pública!

Uma odisséia!
Prepare-se para passar por uma caso você resolva, por conta própria, emplacar algum veículo no Detran em Imperatriz.
Depois de trabalhar feito um louco você compra o bem que tanto desejou - o brinquedo como disse minha mãe - e espera três longos dias para a concessionária registrar junto ao Detran o número do chassi e a nota fiscal.
De posse da xerox do seu comprovante de endereço, nota fiscal do veículo, carteira de motorista e contrato de venda (ou financiamento) em mãos e firmado em cartório, você segue até o Detran para recolher sua guia para vistoria - ou passaporte para o inferno da raiva. O Detran abre as nove da manhã, se você não chegar bem cedo e colocar seu nome na lista, o digníssimo que toma conta dela vai te enrolar e passar na sua frente os despachantes, isso mesmo: na cara de pau ele passa na sua frente os despachantes sem contar os parentes e amigos dos vistoriadores que não enfrentam fila alguma também.
Depois da vistoria, vá a outra sala da receita estadual e pegue mais uma guia de pagamento, depois outra sala do Detran para mais duas guias de pagamento (seguro e IPVA) saia de lá com R$ 600,00 (no caso da CB 300) em dívidas nas mãos, mande fazer a placa da moto (mais 60 paus) e espere chegar o documento - dois a três dias úteis, lá mesmo no Detran você recebe. Pronto. Agora só falta mais uma coisa: a fila da vistoria de novo! A fila serve tanto para vistoria quanto para emplacamento, lá você pega o selo da placa e o funcionário destaca o canhoto do seguro do documento que você recebeu; saia de lá, desça até a Beira Rio, e controle-se com um cerveja bem gelada.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Piada pronta - Clareza da proposta

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Piada sem graça de Sarney

No site do IG...

José Sarney alega, judicialmente, não ter DINHEIRO para reformar casarão no centro histórico de São Luís. Clique aqui e leia a piada.

Agora já posso falar para a madame aqui de casa o porque de eu não ter tirado as goteiras; afinal, se Sarney não tem grana, quem terá?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vergonha, ou a falta dela.


Pensei em ligar uma câmera e dar uma volta pelas ruas da cidade; entitular o vídeo de "Vem comigo Prefeito e Governadora!", mas fiquei, e digo isso sinceramente, com medo de ser processado. Outro dia resolvi voltar do trabalho via Vila Cafeteira, para ver a quantas anda a obra por lá, não dava para passar, há um ano não dá para trafegar na Vila Cafeteira, UM ANO - ou mais, sei lá!
Leio os Blogs de Imperatriz e vejo que a moda agora é processar blogueiro. É um direito ao ofendido, não contesto; mas e a sindicância moral fica onde? Aquela avaliação pessoal, aquele anjinho e demônio em cima do ombro de cada um? A decepção por saber que seu trabalho é importante e que não está sendo bem feito, a aceitação da crítica, a valorização do outro... Nada disso. Ao invés, sobra a mesquinhez, a bajulação e responsabilização da alteridade, o "me deixa quieto" irresponsável de cada um, os favores em desfavor do que é público, e que era para ser sagrado.  
Não adianta fazer denúncia; se alguém se importasse em ser denunciado não pecaria para isso; o passível de denúncia é um sem vergonha mau caráter. O que está a frente da coisa pública e para de fazer o seu trabalho para um joguinho de gato e rato é inescrupuloso que não sabe para que levantou essa manhã.
Uma das ruas de acesso a minha casa está fechada a quase dois meses, a outra está quase interditada, a creche que tem na rua está quase isolada; as mães penam para levar seus filhos pela lama ou poeira - dependendo do tempo -, mas em algum lugar, na cabeça de alguem no centro da cidade existe um pensamento de que o trabalho está sendo bem feito ou, existe um mau caráter, vil, inescrupuloso, biltre de mentalidade fecal, sentado em uma cadeira sabendo de tudo que está acontecendo - sem fazer nada.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Keaton



terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Star Wars e Volkswagen

domingo, 30 de janeiro de 2011

Karaokê

Karaokê em São Luís, 2003 ou 2004 eu acho... Tempos idos...

Felipe (ainda com cabelo curto), eu, Tássia e Lúcio.

Felipe, Natal e Tássia

Natal e Lúcio.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

FALIDEU!

E no carnaval de 2011, como já é tradição - uma tradição inventada, como diria Hobsbawm - sairá, na Rua Brasil entre Pernambuco e Paraíba na Nova Imperatriz no dia 5 de março das 15 às 21h, o Bloco de Carnaval "Falideu"! O espaço é familiar e a prioridade é que crianças e pessoas de boa índole se divirtam. Compareça!

O patrocínio é do Blog do Natal, Edinaldo Duarte, Edivan Design e Pica Pau Bebidas!









terça-feira, 25 de janeiro de 2011

As coisas acabam

As coisas acabam. Já me peguei falando isso, e logo depois explicando essa frase, uma centena de vezes. Mas, eu mesmo, só consegui entender a complexidade desse conjunto de três palavras recentemente. E a minha explicação estava certa olha só: as coisas terminam quando você quer que isso aconteça. Simples. O final é como em um livro que você mesmo escreve e decide qual o personagem que morre e que  escapa, quem casa com quem ou quem termina sozinho no deserto. Em epítome: vida é coisa que você escolhe, resolve - apesar de isso passar por uma questão de fraqueza pessoal, caráter ou moral. 
É claro que falar sobre isso não é coisa simples; pessoas ilustres e mentes brilhantes já sufocaram seus neurônios e traçaram linhas e linhas sobre condição humana, dilemas sociais que perpassam por ambição, luta de classes, flagelos raciais e tantos outros assuntos de uma vastidão incomensurável. Não é - nem de longe - esse espaço que irá explicar algo; talvez seja para mim uma questão pessoal; o que não quer dizer que não vá servir para quem, por ventura, ler esse texto. 
Há muito, como no Poema em Linha Reta, tenho "enrolado os pés nos tapetes das etiquetas", e olhando quem mente sem motivo, só por conta da mantença de um passado, do que foi e que, provavelmente, nunca voltará a ser. Quando resolvi viver sem mentir, quando de fato eu consegui fazer isso, senti pena de mim mesmo, o que eu era, o que passava e de como dormia mal com a cabeça matutando qual história contaria na próxima manhã; qual desculpa iria inventar. Contudo, algo bom - ou uma maldição, dependendo do angulo - ficou disso tudo: enxergo uma mentira de longe; apesar de doer mais a que vem de perto, a não casual, aquela que decepciona.
As coisas acabam. E só acabam quando terminam. Não gosto de axiomas e talvez os use com uma frequência maior do que desejo, contudo, o axioma que reza que a vida se repete é o rei deles. Ele faz exatamente o que diz: se repete. E isso, não termina.

sábado, 15 de janeiro de 2011

As sandálias do Pescador

Pedro,

Seria maravilhoso se todos amassem ou pelo menos soubessem o que é o amor, pois só assim amariam alguém mesmo que ele esteja longe dos seus olhos, mas com certeza está no fundo do seu coração. 
Por isso nunca aborte o meu amor do seu coração pois, ele não dura apenas uma gravidez de nove meses mas, se possível, uma eternidade.

P. B. R.  18 de novembro de 1999.

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Arrumando os livros aqui em casa encontrei esse recado dentro de um que me foi presenteado por um amigo que já morreu. O livro é Sandálias do Pescador de Morris West, mesmo autor de Advogado do Diabo. 


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Camarão a 4 queijos...

Quem me conhece sabe do prazer que sinto em cozinhar. Ainda mais quando cozinho para as pessoas que amo. Ontem foi assim, uma aula matada na faculdade e um camarão a quatro queijos com palmito - que substituí por cogumelos em conserva -, uma cerveja bem gelada, esposa, pai, mãe, irmão e vizinhos... Que bom que todo mundo gostou, pelo menos ninguém reclamou.
E por falar em comida eu tive a oportunidade de ver a iniciativa do Piva´s Gelo na descida da beira rio durante o período festivo no final do ano; três fornos a lenha - um que quase me matou de inveja - e assados de todos os tipos para você levar na hora - show de bola!
Ainda falando em festa, parabéns ao Amigo Olívio - cachaceiro conhecidíssimo na Facimp e Cinco Estrelas - e quando digo cachacerio me refiro aos dotes de bom apreciador que é não só da cachaça, mas de destilados e fermentados em geral; dia 08 recebeu de nossas mãos - minha e de Nethy - um doze anos - Joãozinho Andador Preto - que espero ajudá-lo a beber.

A receita do camarão é do ótimo Blog Rainhas do Lar que você pode acessar clicando aqui!

Férias do trabalho vem aí... Tem gente que vai se dar bem, quer dizer, comer bem no almoço lá em casa.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Intrigantes

O comerciante de Imperatriz paga hora-extra para seus funcionários?

Essa história de que no vermelho é para parar, e seguir só no verde, vale aqui?

Policial militar pode andar armado quando não em serviço?

Policial militar sabe o que é corporativismo?

A obra da Cafeteira é castigo divino, desrespeito com a população, ou as duas coisas?

A obra da Pedro Neiva de Santana é obra ou prejuízo?

É o médico que escolhe quem vive e quem morre lá no socorrão?

O gesto de jogar lixo na rua é coisa de porco ou cultura do imperatrizense?

Aquela putaria de som vai voltar na Beira-Rio?

Madeira sabe onde fica a Vila Redenção I e II?

Furar fila é esperteza ou falha no caráter do imperatrizense?

Se alguém souber de alguma resposta...