quarta-feira, 29 de julho de 2009

O nevoeiro

O Nevoeiro (The Mist, 2007) é um filme forte, como a obra de Stephen King. Minha experiência com as adaptações de King para o cinema são poucas como Carry a Estranha, A espera de um milagre e O Iluminado. Mas nada vindo da tela como O noveiro tinha me chamado tanto a atenção. O filme é um misto te ficção com suspense, mas o que vai deixar muita gente impressionada são os momentos de drama. O desespero do ser humano frente a morte. As diversas reações que mostram como são diferentes os conceitos e que a verdade surge do medo.
O que mais me impressiona diante de uma obra como essa não é o final trágico ou a criatividade de uma fenda no espaço entre dois mundos resultando numa catástrofe de dimensões incalculáveis, o que mais chama a atenção é o tamanho do ser humano diante de tudo isso. O fedor que exala da mente humana ao menor sinal de dor e sofrimento, o descontrole. Isso tudo tem uma expressão bem clara, e o medo velado, silencioso de todo dia, vem a tona quando estamos prestes a perder tudo. A expressão perfeita utilizada por King para mostrar o maior dos desesperos humanos não poderia ser outra: A religião.
Bom filme a todos!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Aniversário de Imperatriz

Já faz tempo, mas só vou postar agora sobre as comemorações do aniversário de Imperatriz. É fato, no quesito circo, Imperatriz ou o governo Madeira soube se portar muito bem. Nos últimos anos nada parecido. Olhei a enrolação do Reginaldo Rossi e curti o show de Papete. Seis da manhã, quando voltava a beira rio para comprar um peixe no mercado, olhei a preparação da idéia nada original do bolo; mas olha aí, nem São Paulo teve bolo esse ano. Imperatriz teve. Mais cedo quando passeava com a meninada, olhei um grupo de b-boys na mesma beira rio. Registrei; tá aí:





Não concordo com o ideal do atual governo, pois governo nenhum tem ideal, pelo menos político não. Aproveito minha cidade, quando dá!


Comes e bebes (parte 2)

Cantina Pernambucana


Por indicação de um dos meus irmãos, na semana passada visitei um pequeno restaurante na Rua Bom Futuro esquina com a Rua Alagoas (ao lado do lava-jato) O Cantina Pernambucana. Bem, fui a procura de um suculento caprino do qual sou fã; não tinha. Optei por um carneiro na brasa - as costelas do ovino. Um prato muito bom. O preço é super camarada e a cerveja estava no ponto.
Imperatriz me surpreende a cada dia nessa parte. Não vou aqui escrever sobre os restaurantes da High Society, não. Minha intenção é passar boas experiências gastronômicas e divulgar esses lugares pelo simples fato de valorizar as coisas da minha cidade.

Fica a dica:

Cantina Pernambucana
Rua Bom Futuro com Alagoas
Fone: 3525-4948

P.S. - O nome do careca proprietário é - por incrível que pareça - Pernambuco.


quarta-feira, 8 de julho de 2009

A primeira noite de um homem


Há meses assinei a cinemateca da veja - um dos poucos produtos da Abril que me valeram alguma coisa nos últimos anos - 50 filmes a míseros R$ 10,00 cada - muito bom. E muito melhor depois que acabei de assistir ao ótimo A primeira noite de um homem (The Graduate - 1967). O filme me chamou a atenção por pura questão filosófica pessoal. Uma historinha simples mas, com umas cenas marcantes e enredo que mataria do coração qualquer família que tenha dormido no tempo por dez anos no tempo. Paixões, traições e loucuras de amor. Esse post não é uma sinopse; não falarei da estréia de um tal Dustin Hoffman para o mundo - com uma cara de menino - em uma bela atuação ao lado da belíssima Katherine Ross. Depois de quebrar todos os conceitos possíveis de uma concepção de família ligeiramente recente que todos julgam tradicional.
No fim, a cena da igreja é impagável. A cruz, que fica para trás trancando todo o mal dentro da própria igreja- é genial. Talvez irresponsável, talvez genial pura e simplesmente pela irresponsabilidade. Quem ainda não viu está perdendo um ótimo filme; quem viu sabe do que eu estou falando.