quinta-feira, 29 de abril de 2010

Deu na Revista TIME! Gooooolll, é, é, é, é, é, ééééé, é do Brasiiiilll!!!



"...at age 25, he watched his wife Maria die during the eighth month of her pregnancy, along with their child, because they couldn't afford decent medical care.
There's a lesson here for the world's billionaires: let people have good health care, and they'll cause much less trouble for you."


Chupa!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Duas visões de uma terça a noite



"Peixe; eu não bebo, não fumo e não cheiro. Meu negócio é mulher!"
Romário, o baixinho do tetra.



Sair de casa em uma terça-feira, para a balada, é coisa de desocupado.  Para quem não vai trabalhar na quarta é, ainda, coisa de desocupado, mas é escusável, vá lá. 
Meu companheiro, meu irmão, sem tempo ruim para a farra, foi comigo. Lá pelas tantas - cervejas - avisto Johny Boy rodeado de dá pro gasto. Conversa vai, conversa vem:
- Cara, tu leu "O vazio" do Luís?
- Bicho, do caralho! Meio morno mas, o desgraçado faz um final que te deixa pasmo e sem jeito!
- Bom demais o cara. Cronista é cronista!
- É!
...
- Ei, olha lá o Marcelinho Carioca! Vou falar com ele!

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Quem bebe sabe, quem não bebe imagina e lambe os lábios:

- Vem cá, eu te conheço de algum movimento social?

Que frase infeliz... Mas, ridendo dicere verum, Johny Boy. E se tu foi ouvir MPB, tu sabe que eu não sou obrigado a lamber a lajota do ensino fundamental de novo. Certas coisas a gente faz contudo, sou seu amigo mas sou mais amigo da verdade. Bonita ela.

Aí tu sumiu! Chumbo no rio, quando heim? Só cachaça mesmo, farra e nenhum beijo na boca - entre nós, é claro!

Aí vem o Stênio, aí veio o noivado. E o preto aqui vai ficar quieto por uns dias. Até a gente se encontrar aí sem combinar. Para gritar política um no ouvido do outro com aquela infelicidade sertaneja dos infernos que não deixa ninguem ouvir nada.

Só para constar Johny Boy, o que eu comemorava aquele dia, morreu meu filho. Ficou na  praia da indiferença, na ilha do nada a ver em pleno mar do entendo agora. Mas só por aquela noite, uma terça que começou e terminou em pizza, valeu; valeu pela teoria clássica do morrendo e aprendendo. Me faltava uma terça-feira dessas para decidir, ir além e ouvir: "Eu te amo e sou eu que vou cuidar de você; te tirar desse buraco..."!


terça-feira, 20 de abril de 2010

Servidor público que tem juízo...




Em entrevista a revista Veja dessa semana, onde lhe foi conferida uma rerportagem especial de dez páginas, o candidato a presidência da república José Serra elucida o problema do investimento do setor público com a seguinte saída:

"Como recuperar a capacidade de investir.

Um dos desafios do próximo presidente da república será pôr em ordem as contas do governo. É preciso conter os gastos com pagamento de servidores para que sobre mais dinheiro para o país investir em áreas como saúde, educação e infraestrutura. Em São Paulo, Serra teve sucesso em empreitada semelhante."

Há! Não ganha meu voto, nem o da minha mãe, muito menos o do meu pai anti-Dilma. Eu sou servidor e não gosto de ouvir palavras como "conter", "cortar", "diminuir", "acabar", ou até mesmo "estagnar", quando se trata da minha grana.

Serra, que belo tiro no pé!




P.S. Ao menos não teremos apelos carismáticos nessa campanha. Ao que indica, quando polarizada, teremos uma eleição, em segundo turno, onde a coisa vai ser feia, digo onde teremos duas coisas feias.


segunda-feira, 19 de abril de 2010

Versos Íntimos


Vês! Ninguém assistiu ao formidável 
Enterrro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

 

sábado, 17 de abril de 2010

Sem sentido...


Hoje, uma semana depois, minha vida está de cabeça para cima. 
Em tempo: confuso, muito confuso. 

Esse rebolado sentimental meu bem, que vergonha a sinceridade de saia curta e fio-dental, e dia de sexta ainda? Ah não, me canso. 
Quem foi que te produziu mesmo para eu pegar o lote e mandar tirar do mercado?

Esses dias de tarde que a gente senta na calçada e fica olhando as ondas de calor do inferno no asfalto. 
O diabo passa já por aqui arrastando o rabo na faixa contínua, ou de carona no carro do prefeito. 

Água aqui em casa, hoje, só a que caiu do céu, mas a vida tava todinha sem faltar ninguem.
Só aquele sentimento de morte viva é que não desce. Acho que só rangendo as portas da casa do tenga mesmo. 

A preocupação dela é que a tatoo não seja com nome de mulher. Mãe, nem o seu - eu sei que a senhora ia odiar. Espera um instante - alguém me chama no msn. Casada? Só se for comigo e por enquanto meu bem, tenho um carro e uma TV para pagar.

Lendo a Superinteressante descobri que sou psicopata. Eu, você, sua mãe e todo mundo. O grau de psicopatia só se eleva quando o indivíduo é imbuído da função social de sogra - tá, esse dado não é da pesquisa, mas é empírico e eu provo! Você não? Seu psicopata mentiroso, deixa de fazer média com essa megera!

Semana decisiva! O dedão quase quase no pneuzão que veio em gema da Serra Pelada. Sem apelo, mas eu mudo tudo isso se não for daquele jeito. Tasco o pé e o pau da barraca que vá para o espaço. Para mentir e roubar basta começar. Trabalho e vivo bem. Bom dia senhor Jumento!


Feito sem brandy, limpo, limpo desde terça. Amém!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Craque é craque!

Natal: - Cara eu queria te dar os parabéns! Aquele go...ol que você fez foi o mais booonito que já aconteceu no Brasil - não são erros de digitação, só eu tentando reproduzir aqui aqueles soluços etílicos.

Marcelinho Carioca: - Obrigado, obrigado...

Mais tarde...

Genaldo: - Um abraço aí para o nosso grande jogador Marcelinho Carioca presente hoje aqui, prestigiando a nossa casa!

Nessa hora, ninguém via Marcelinho, por detrás de uma daquelas que estão lá todos os dias; aquelas que só quer quem não conhece. Pobre Marcelinho ainda hoje dando trabalho para o departamento médico do Corinthians, mais específicamente na ala de urologia.


sexta-feira, 9 de abril de 2010

PARABÓLICA



Parabólica

Engenheiros do Hawaii

Composição: Humberto Gessinger
Ela pára
E fica ali parada
Olha-se para nada
(paraná)
Fica parecida
(paraguaia)
Pára-raios em dia de sol
Para mim
Prenda minha parabólica
Princesinha parabólica
O pecado mora ao lado
E o paraíso... paira no ar
... pecados no paraíso ...
Se a tv estiver fora do ar
Quando passarem
Os melhores momentos da sua vida
Pela janela alguém estará
De olho em você
Completamente paranóico
Prenda minha parabólica
Princesinha clarabólica
Paralelas que se cruzam
Em belém do pará
Longe, longe, longe (aqui do lado)
(paradoxo: nada nos separa)
Eu paro
E fico aqui parado
Olho-me para longe
A distância não separabólica

Let´s Talk about life


Natal: Ivo cara, estou enrolado!

Ivo: O que foi ela engravidou?

Natal: Não! Se fosse isso seria uma benção; filho é benção!

Ivo: Ah é? Poxa mas depende. Se for filho daquela rapariga que tu só pegou naquela noite e tal?

Natal: Ivo, uma chance de começar uma história nova. Filho é filho, até o filho de rapariga.

Ivo: Tá bom pastor, onde é o templo?

Natal: Não tem haver com espiritualidade. Só com humanidade mesmo.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Da Nana Caê

Olha só que clareza moral esse texto da Nana Caê que copiei descaradamente do ótimo Quase Um Tango No Teto

Cristianismo Passivo


.
E ela que veio com aquela história nada prosaica, tão cansativa de falar com o Senhor.


Não você ou o Seu João ali da esquina, mas o Senhor Deus todo poderoso que nunca é fogoso, perfeito dos pés até as mãos, não arrisco nesse caso ter como referencial a cabeça, se o ser supremo existe, esse negócio ele nunca teve, neurônios, por que haja burrice adotada em um ato de criação.


E ela me puxou, arrastou, quase me crucificou por tamanha rebeldia . Mas me poupe, se você quer esse papo chato é problema teu. Não é possível contato. Não entre eu e o Doutor Invisível Fodão.


Todos pensaram “mas que boca suja”, o Padre-Pastor já todo vermelho, eu não sabia se era pelo porre do vinho enquanto decorria a cerimônia ou por raiva, sugeriu que eu fizesse gargarejo, com água benta e mascasse hóstia todo dia, doações também eram bem vindas.


E como se eu fosse demoníaca a mulher gritou "aceite Jesus, essa é a única solução!"


Eu com uma supra ausência extrema de paciência preferi retrair, disse que sim, coloquei notas de 50 na calcinha da freira, enchi a bacia de dinheiro, chorei, tombei, abracei todos que estavam ali.


Foi lindo, até batizado permiti, mas Jesus, eu juro, não aceitei, muito menos o senti



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Mentir a vida inteira; conviver com o verme da incerteza, isso não dá mais!

terça-feira, 6 de abril de 2010

João da Luz

"Lá vem, lá vem, lá vem de novo..."

 A mulher Iluminada

"Certo dia um homem morreu. Pobre, triste e sozinho. Morreu de tristeza mesmo, sozinho e de pobreza da até para se viver, mas de tristeza não. 
Outro dia uma mulher viva apareceu para o homem morto, Mulher Iluminada aquela. Foi destruindo tudo aquilo que era quase certeza inclusive a morte. 
O homem triste e a Mulher Iluminada na valsa da vida. E felicidade é possível a quem espera que ela aconteça um dia. 
A quem tenta, tenta e tenta sem medo de perder mais uma vez e viver mais forte depois. 
A quem vive, vive e vive e ainda acho pouco...
À paixão nova de cada dia."

João Silveira da Luz

domingo, 4 de abril de 2010

Amor pra mim é isso...

"-A gente tava comemorando a morte de quem mesmo?"



Nada melhor do que acordar a tarde no domingo de Páscoa!
É nessas horas que falo para mim mesmo: Só se ama uma vez; uma vez de cada vez.

Na sintonia no domingo de Páscoa pela manhã bem cedinho...

"Canalha, tu é um verdadeiro canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha.
Você vive de trambique,
Deita na sopa
E se atrapalha,
Olha aí, seu canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha..."


C´ste La Vie

Acabo com isso tudo de uma tacada só, em um côco bem geladinho com o amor mais egoísta que eu tenho. Não o egoísmo que possa imaginar algum dos meus dois leitores - parafraseando o sumido Luiz Diniz, que não aparece no Hotel dele faz tempo - mas o egoísmo freudiano, o egoísmo de nenem mesmo, dessas coisas lindas que vivem por aí encantado e dando esperança. 

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Sabe aquele negócio de cor da pele? Aí depois vem o sol e deixa aquela marca que depende muito de uma questão pessoal para se definir a espessura? Pois é.

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"Vem, meu menino vadio. Vem, sem mentir pra você. Vem, mas vem sem fantasia. Que da noite pro dia. Você não vai crescer..."

Chico e suas músicas de ocasião. 
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Jackson, o melhor da MPB, ex-crente, toca toda sexta-feira na Blitz Chopperia  (Dorgival Pinheiro - Centro) - nem a Blitz e muito menos o Jackson me deram porra nenhuma para eu escrever isso aqui.

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Vá por mim, esse post faz sentido.