quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ignorância

Esse simpático velhinho é um filho da puta de marca maior!

Mente que eu gosto






Não que eu desejasse isso, mas alguém aí conhece uma outra pessoa que contraiu gripe suína? Olha só esse vídeo no youtube e perceba como a coisa é global - e não falo da gripe. Essa palhaçada milionária me fez lembrar o filme de Fernando Meirelles - O Jardineiro Fiel. Filmes assim me dizem alguma coisa, servem para isso.
O fato é que a grande indústria, seja ela do cinema ou da maldade, como é a indústria farmacêutica, exploram o melhor da gente - para eles nosso dinheiro e saúde.

.... E por falar em cinema

Sou muito fã de ficção científica, ainda assim não consigo ter orgasmos com bonequinhos azuis e nem montar um cenário onde James Cameron concorra a presidência do Brasil com Lula, ou ainda Lula concorra ao Oscar de melhor diretor com aquele milionário lá.

Anacronismo é para poucos.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sonhos, morte e salto da ponte.

Quando se contrai Varicela, a famigerada Catapora, só há um remédio: esperar. Esperar todas as erupções purulentas secarem ficando em casa sem poder se acomodar direito aguentando a coceira.
Sete dias sem trabalho, sete dias em casa. Sem a dor de cabeça poderia ser sete dias de leitura.
Vez por outra consigo me agasalhar e tirar um cochilo. Essa tarde, durante o sono, ganhei o que eu chamei de presente de sonho; tive uma conversa calorosa que não ocorria ha quase dez anos. Lá sentado numa cadeira de bar do Clube da Eletronorte, estávamos eu e Rodrigo, perguntando como andávamos e o que fazíamos desde a última vez que nos vimos. Concluímos que já fazia muito tempo e que mesmo assim Rodrigo não pareceu envelhecer um dia sequer, sempre o mesmo jovem de 17 anos, capoeira malandro e goleiro excepcional. Em determinado momento tive de sair, ir embora; e só depois de entrar no carro concluí que Rodrigo ainda não sabia que tinha morrido com um tiro no peito em frente a Escola Urbano Rocha, em uma noite triste de 2001.
Não me arrisco a dizer que a morte seja uma coisa boa ou ruim, a ausência é que quase insuperável. Não parece ser natural que um pai enterre um filho, por isso, a partida na juventude é a mais dolorosa e ingrata que a vida pode proporcionar a quem cuidou, educou e projetou sonhos para outro ser que parece uma extensão sua.
Olhando o vídeo do salto da ponte de Ronald Haddad, fiquei imaginando a juventude: no fim é um período de risco quase diário, não se imagina um jovem morto e a última coisa que o jovem pensa é na morte; talvez por isso se inverta até a lógica da ponte para a lógica do trampolim de uma altura em que a lógica da água se inverte com a lógica do concreto.
O além: para mim o que tem além da morte é uma família maculada, um plano desfeito e uma dor que só se suporta porque tem de se suportar; apesar de não ser religioso, ainda prefiro a vida, muito mais a vida, do que a morte, apesar da ideia aconchegante de céu. Para quem, como eu, não liga, a vida é o melhor que há, é a única chance.



Poesia

Tomo II


Pelo simples fato da verdade ser mais simples do que parece
Pela destreza com que se aponta o erro e se erra no devir
Pela justiça que se faz presente contra a febre indolente do desespero
Pela ex-dor, pelo ódio contundente, de uma mentira coerente
Pelo trabalho que me deu, com ânsia e uma gastrite agressiva
Pela salvação que agora abraço no caminho justo
Pelo amigo que me disse tudo isso antes
Por um reconhecimento em todas as direções
Pela família que tenho e não pela que nunca tive
Pelo meu desgosto frente ao considerável anteriormente
Pelo considerável anteriormente e que eu neguei a mim mesmo
Por ter negado a mim mesmo o direito de acreditar no óbvio
Por mim, nunca, nunca mais por você
Pelo que errei e tentei consertar
Pelo que tentei consertar caindo em outro erro
Pelas poesias vomitadas na agonia
Pelas noites que fiquei sem companhia
Por elas, todas elas, todas as oportunidades de mudança
Pelo nojo de mão em mão
Pelo desagrado sofrido por ser companheiro
Pelo sonho que me roubava o sono
Pelo temperamento corrosivo e honroso dispensado e dispensável
Por saber, agora, que o que se faz de bom não é nada
Por descobrir que o nada pode ser melhor do que muita coisa
Por não ter tido valor algum
Pelo valor que foi
Por esse último lamento, prólogo de uma nova vida.
Pelo que creio agora
Pela minha fé
Encerro um velho dia de desenganos
Começo uma nova era


Natal Marques

domingo, 3 de janeiro de 2010

Um c* de notícia

Ex-BBB Ana Carolina vê a neve pela primeira vez no ano novo


  Foto de Ana Carolina devidamente agasalhada

 

A loira também aproveitou para esquiar ao lado do namorado.

Ana Carolina viu a neve pela primeira vez neste ano novo. A ex-BBB viajou para Boone, nos EUA, ao lado do noivo, o empresário Walter Eduardo, e aproveitou para esquiar.

"Foi a primeira vez que eu vi a neve e que esquiei...", contou Ana Carolina.

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Tá aí o motivo de não sair nunca o acordo sobre as emissões de gases poluentes, e questões sobre o aquecimento global, entre as nações.

Santa relevância!

Pequeno conto sobre o vício

Certa vez, dois amigos, um deles marinheiro, se encontrarm depois de muito tempo. Então resolveram comemorar com uma noitada memorável afinal, o amigo marinheiro voltaria ao ofício no dia seguinte e eles passariam outra boa temporada sem a companhia um do outro. Nessa noite, animados que estavam, resolveram experimentar um alucinógeno. Depois de cheirar muito, o marinheiro foi embora, o amigo ficou na costa e se viciou. Vendeu tudo que tinha, e acabou com a sua vida profissional. O outro, no mar, passou dias e dias pensando na substância, por muito tempo não conseguiu dormir com a cabeça apenas no desejo de prazer causado pela noite da desforra.

Meu navio já partiu, mas eu pulei no mar com um barquinho de papel. Minha droga é outra que não essa porcaria química que imbecis usam. Meu vício só me faz bem. O que me mata é esse mar de asfalto e essa distância dos infernos!


sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Feliz 2010

O ano começou muito bem, digamos assim, lubrificado. Até agora chove em Imperatriz, chove desde o ano passado. Coisa boa começar assim. Torço para que 2010 seja melhor, muito melhor do 2009 que, para mim, só o final foi bom. Dizem que o melhor sempre fica para o fim, estou começando a acreditar nisso e torcendo para durar.


Bom demais!

"Ei, vamu comigo?"