segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O natal já passou

Ok, ok. Natal para mim é mais que uma época de ouvir piadas: "Feliz natal, Natal!" - é a campeã. Esse ano fiz uma aventura por entre as entranhas das paraenses; estradas de chão, mais lama do que chão, pontes desabando riachos maravilhosos e chuva, muita chuva.
Quem estiver com vontade de visitar Novo Repartimento no Pará, - essa é uma pergunta tão insólita, simplesmente porque não existia ninguém além de mim com essa vontade - vá devagar e com um off-road. A paisagem é paradisíaca e graças ao filho da puta punguista que levou minha câmera digital  não tenho nenhuma foto para mostrar aqui.
A miséria em que vivem aquelas vias, de tráfego pesado sem asfalto e com contratos milionários de manutenção por empreiteiras, é um tapa na cara desses que eu só tinha visto aqui pelo Mará.
E por falar em Mará, passei também por Marabá, mas só passei e não tenho nada pra falar.
Foi uma bela de uma semana alcoolica. Uma pena que acabou.
Amanhã, trabalho, depois folga e cana e amor de novo.


Carteado saudosista - RIP

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Cachaça da boa



Depois de passar mal com uma Vodka de frutas, nesse final de semana tive a oportunidade de provar uma das melhores cachaças das que conheço. A canelinha.
- Ah mas é cachaça! Dirão, mas eu gosto e aprecio.
E pra tomar cachaça esqueça aquele gole de virar copo. A técnica para sentir o gosto sem aquela queimação da desgraça nos bofes é a seguinte:
- Faça um pequeno gole, enchendo debaixo da língua.
- Retire todo o ar que tem nos pulmões pelo nariz. O contato da bebiba com o ar no esôfago é que causa a queimação.
- Engula. Vai esquentar de baixo para cima uns três segundos depois mas não vai chegar a garganta.
Lógico, isso tudo não adianta se você quiser beber uma porcaria de Caninha da Roça, 51 ou Pitu por exemplo, contra esses venenos não há antídoto.
P.S. Tá, tá, tem lá no Gatinhu´s e a dose custa o olho da cara.
P.S.2. Mas que é boa é!


Da Barbárie

Estou aqui de volta para os meus dois leitores. Aqui depois de ter minha câmera digital furtada, meu carro batido e de minha gata ter fugido. Voltei e a gata também dois dias depois, prenhe.
Nesse meio tempo fiz 25 (Vinte e cinco) anos. E terminei mais um período desse bendito curso de Direito que está na metade e que não acaba nunca. Apesar de ser cansativo é bom estar na Faculdade, é lá que, de uns tempos pra cá eu encontro alguma motivação para meus projetos mas, é lá, também, que passo por algumas decepções.

Aos fatos:

Ex-aluna de Direito foi presa na semana passada dentro da Facimp tentando furtar um notebook. Essa prática estava se tornando comum por lá. Até aí tudo normal. Uma pessoa envolvida com drogas e com outras de má índole furtar para manter o vício é até uma coisa inteligível. O que eu não aceito, antes de não entender, é o corpo discente de uma faculdade partir para um linchamento e posterior depredação do patrimônio público.
Depois de tentar agredir a moça - que além de furtar na Facimp é acusada de cometer delitos dentro de um motel da cidade - os alunos (é bem cabível, já que aluno significa aquele que é sem luz - eu sou estudante) ainda partiram para cima da viatura da polícia aos pontapés. Educação nada tem haver com dinheiro. Dessas pessoas o máximo que se espera é a mediocridade.

Minha gata voltou, meu carro tá legal de novo, só tenho que trabalhar mais uns três meses para cobrir o prejuízo. A câmera? Essa eu perdi, junto com as fotos dos meus Vinte e cinco anos.